![]()
Doorgal é bacharel em Direito, atleta de triatlo, oficial da reserva do Exército e presidente da Comissão de Legislação e Justiça na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Em 2017, Doorgal Andrada (Patri) conquistou uma vaga na Câmara Municipal de Belo Horizonte, sendo o vereador mais jovem já eleito na capital mineira. Doorgal é bacharel em Direito, atleta de triatlo, oficial da reserva do Exército e presidente da Comissão de Legislação e Justiça na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Nas eleições gerais, o parlamentar conquistou mais de 57 mil votos. Araguari foi a segunda cidade que deu a ele o maior número de votos, foram mais de 6 mil; sendo que Doorgal foi o terceiro candidato a deputado estadual mais bem votado pelos eleitores da cidade.
Conforme acompanhado pela reportagem, para se candidatar a vaga, o vereador não solicitou licenças e, inclusive, três dias antes das eleições publicou um vídeo pela rede social destacando o trabalho realizado no Legislativo municipal. “Quanto a me licenciar para a campanha, deixo claro que não existe essa possibilidade”. No exercício do mandato como vereador, Doorgal atua com transparência e promove fiscalizações ao Poder Executivo municipal.
Nesta semana, o parlamentar concedeu entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo para falar a respeito de suas propostas de trabalho ao compor a Assembleia Legislativa.
- A reportagem foi informada de que você tem o intuito de abrir um escritório político em Araguari, no início do próximo ano. Isso ocorrerá?
Minha família tem uma longa relação e muito carinho por Araguari e o Triângulo Mineiro, fundada na presença do Imepac e no período em que meu pai foi Juiz de Direito e diretor do Fórum de Uberaba. Queremos retribuir a acolhida calorosa que sempre tivemos na cidade e na região, daí o compromisso de abrir e manter um escritório político em Araguari. É a maneira de mantermos um contato permanente com a população, ouvindo as pessoas e conhecendo quais são as reais necessidades dos cidadãos para pautar nosso trabalho.
- O trabalho realizado pelo Imepac em Araguari contribui, sem dúvida, para o desenvolvimento local e isso foi algo que chamou a atenção dos araguarinos que são seus eleitores. As ações terão continuidade?
O Imepac é uma instituição privada, que tem sua própria governança e objetivos. Ou seja, ele não é um instrumento do mandato. Por outro lado, o Instituto está em Araguari não apenas para prestar um serviço, no caso os cursos superiores, mas também para se integrar à sociedade e participar ativamente da vida dos araguarinos, contribuindo para o desenvolvimento da cidade e para o bem-estar das pessoas. Neste sentido, é certo que o Imepac prosseguirá em seus projetos que promovem essa integração, sempre procurando aperfeiçoá-los e ampliá-los, particularmente nas áreas de saúde e educação.
- Um dos seus compromissos, anunciado durante a campanha eleitoral, é realmente abrir mão dos privilégios que são oferecidos a um deputado?
Abrir mão de privilégios é um compromisso de campanha e algo que faço hoje, em meu mandato como vereador em Belo Horizonte. A ideia é descartar aquilo que é voltado exclusivamente para a pessoa do parlamentar, como auxílio-moradia e o chamado de auxílio-paletó, ou seja, os privilégios e mordomias. Fica apenas o que é relativo à estrutura do mandato, que é essencial à atividade de representar o povo de Minas. Na Câmara de Belo Horizonte, por exemplo, abri mão de motorista particular, verba de correio, celular e notebook, entre outros itens. E mesmo naquilo que uso, procuro gastar o mínimo possível, como material de escritório e de informática.
- Com o intuito de se aproximar do eleitor a ideia é viabilizar um aplicativo de celular. Explique como este sistema funcionará.
Considero que uma das tarefas de quem assume um mandato eletivo, hoje, é reaproximar o cidadão da política. O aplicativo é uma forma de fazer isso, dando mais transparência e abrindo o mandato à participação popular. No aplicativo é possível conhecer os meus projetos, apresentar sugestões, notificar problemas, acompanhar e opinar nos projetos de lei em votação e marcar uma reunião comigo, entre outras opções. Dessa forma, por exemplo, posso saber qual a opinião das pessoas sobre um determinado projeto de lei e isso pode influenciar meu voto. Permite também que o cidadão tenha um acesso mais fácil a mim e à minha equipe para a solução de problemas. Usarei o aplicativo também na Assembleia Legislativa.
Uma das suas ações realizadas como vereador é o acolhimento de animais abandonados. Como deputado, há alguma proposta nesta área?
Neste ano, fiz o resgate de cães que estavam abandonados em uma rodovia, próximo a Belo Horizonte. Eles estavam atacando ciclistas e pedestres, além de colocar a si e aos motoristas em risco ao cruzar a rodovia. Eles foram recolhidos e levados a uma clínica, onde foram tratados, vermifugados, castrados e colocados para adoção. No decorrer desse processo, pude conhecer as dificuldades e os custos elevados que cercam o trabalho dos protetores dos animais. É um trabalho voluntário e que demanda mais apoio da sociedade como um todo. Meu compromisso é de trabalhar para que eles recebam esse apoio, não só do poder público, mas por meio da articulação e do estímulo à participação das pessoas na defesa dos animais, seja com recursos ou trabalho voluntário. Vou trabalhar para aprimorar as leis que punem os maus tratos contra os animais, que reduzam o abandono e promovam a responsabilidade na posse e cuidado com animais de estimação ou trabalho. Creio que, quem pode orientar esse trabalho da melhor forma, é a própria rede de protetores de cada cidade.
Cadastre-se para receber notícias do deputado.